terça-feira, 3 de abril de 2012

A CRIANÇA COM PERDA AUDITIVA, E AGORA?

A perda auditiva pode causar algumas limitações e por isso é muito importante conhecermos as causas e, conseqüentemente quais são os meios de se evitá-la.
As causas da deficiência podem ser Pré-natais, Peri -natais, e após o parto, explicarei cada uma delas para o melhor entendimento do assunto, as causas pré-natais, ou seja são adquirida durante a gestação como por exemplo: desordem genética, consangüinidade, uso de remédios, drogas ilícitas, desnutrição ou carência alimentar pela mãe, hipertensão ou diabetes durante a gestação, condições relacionadas ao fator RH e à exposição a radiação. As causas peri natais, que são adquiridas durante o parto como: anoxia, parto fórceps, pré ou pós maturidade. Além disso, podem ocorrer também perdas auditivas após o parto e as causas variam como, por exemplo: infecções do tipo meningite, sarampo, sífilis adquirida, caxumba, entre outras, também ao abuso da exposição ao som muito alto, uso de medicamentos ototóxicos em excesso e traumatismo craniano.
Mediante as causas da perda auditiva, fica clara a importância dos cuidados com nossa audição, e isso implica primeiramente na prevenção, incluindo as campanhas de vacinação nas mulheres contra a rubéola, exames pré-natais, e vacinação infantil contra as doenças infecciosas como catapora, meningite, sarampo etc.
Algumas providências devem ser tomadas mediante ao diagnóstico da perda auditiva, e uma delas é o atendimento infantil especializado.
Os estudos mostram que quanto mais cedo for detectada a perda auditiva, melhor é o  desenvolvimento de fala e linguagem, podendo desenvolve-la mais próxima de uma criança sem perda auditiva.
Para o tratamento ideal, é necessário o conhecimento do grau da perda auditiva (leve, moderada, severa), e assim estabelecer tais atendimentos que normalmente são multidisciplinares envolvendo, pediatras, neurologistas, fonoaudiólogos, psicólogos e outros que se fizerem necessários.
De modo geral, todas as crianças com perda auditiva precisam ter uma boa relação entre seus os pais, os educadores e os profissionais da área da saúde, permitindo assim que sua vida se aproxime do mais normal possível.
E lembre-se, a perda auditiva é apenas uma diferença e não a característica principal da criança, por isso, o respeito e a aceitação das características individuais devem estar presentes em cada ser humano.


Fonoaudiologa
Renata Muniz

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