sexta-feira, 9 de setembro de 2011

 TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

O transtorno de déficit de atenção apresenta sintomas que estão separados nas áreas de desatenção; hiperatividade; e impulsividade; há alguns exemplos como baixo desempenho escolar, extroversão extrema, comportamentos violentos, incapacidade de completar tarefas, distúrbios nos padrões de sono, esquecimento dentre outros.
É muito importante que a criança apresente os comportamentos não apenas em uma condição social, ela deve se comportar tanto na escola, como em casa, reuniões familiares e outros ambientes que ela convive, tais comportamentos repercute de forma considerável na vida da criança e do adolescente e em muitas áreas, como na adaptação ao ambiente escolar e nas relações interpessoais.
Nas crianças abaixo de cinco anos, fica difícil o diagnóstico visto que seus comportamentos são variáveis e a sua atenção não é tão exigido, normalmente o transtorno pode ser mais notado quando se tem o início das atividades de aprendizagem, leitura, escrita e interpretação.
Quando o diagnóstico é feito, ocorre uma diminuição de culpa em todos os envolvidos, para os pais que acreditam na cura, já que é uma patologia e não dependia da educação oferecida desde a infância; para o indivíduo que apresenta os comportamentos sem intenção, provando ser da própria patologia e para a professora que a partir de então, precisará organizar técnicas de aprendizagem junto à criança que apresenta tal transtorno.
A idéia mais aceita pelos estudiosos é que há fatores genéticos e ambientais que influenciam a doença, por isso, fica claro a necessidade de um acompanhamento desde o início do diagnóstico para a criança poder se organizar e adaptar ao novo modelo de vida.
O tratamento costuma ser multimodal, ou seja, deve haver uma combinação de medicamentos, a família e a escola (professor) devem receber apoio e orientações de como lidar com o indivíduo portador do transtorno, além das técnicas especificas ensinadas à criança, envolvendo tratamento psicológico, fonoaudiológico (quando a dislexia também estiver associada) e psicopedagógico.
A medicalização é um fator que pode ser benéfico ou não, tendo em vista que ele torna a criança menos agitada e mais concentrada, isso facilita no processo de aprendizagem, evitando assim que a criança cresça rotulada como o “terror da sala de aula” ou “bagunceiro da turma”, além disso, ele auxilia para que a criança não tenha um desenvolvimento prejudicado na escola, na vida social e também pode minimizar conseqüências futuras do problema. Por outro lado, os medicamentos com tarja preta causam dependência e traz conseqüências em longo prazo, de certa forma a criança fica dependente do remédio para colocar em ação a atividade cerebral.
Resumindo, quando nos deparamos com um indivíduo com transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, necessitamos levar em consideração todo conjunto envolvente, não basta apenas oferecer o remédio e acreditar que o problema está resolvido, pelo contrario, mesmo com o medicamento a criança ou adolescente precisa ter um acompanhamento especial, ser supervisionado e orientado para que em cada dificuldade que a vida lhe oferecer, este possa solucionar ou amenizar o problema sem constrangimento.

Material de apoio

Renata Muniz

Texto retirado do site:  http://portaldafono.blogspot.com

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