A fobia (do
grego phobos: fuga) é o medo intenso de algo ou alguma situação real ou
imaginária. Ela faz com que a pessoa evite o objeto de seu medo, o chamado objeto
fóbico, sendo que o contato com este gera inúmeros sintomas de ansiedade como:
angústia intensa, descontrole emocional, vontade de fugir, aumento de suor,
diminuição da salivação, taquicardia, entre outros.
Existem
diversos tipos de fobias: como a fobia social, a fobia médica, agorafobia (medo
de estar em lugares abertos ou com muitas pessoas), acrofobia (medo de lugares
altos), aracnofobia (medo de aranhas), hidrofobia (medo da água) e muitas
outras.
A Psicanálise
parte do princípio da existência do inconsciente. No nosso dia a dia, criamos significados
para tudo o que vivemos, desejamos, pensamos, assim como para nossos
comportamentos, intenções e sensações físicas que temos ao longo do dia. Esses
significados, que podemos chamar aqui de representações, são guardados no nosso
inconsciente, por isso não temos consciência ou acesso direto a eles. Muitas
vezes, para experiências da nossa infância, ou mesmo de nossa vida adulta,
criamos representações (fantasias inconscientes) distorcidas da realidade, o
que acaba fazendo com que nossas atitudes sejam baseadas numa visão equivocada
da realidade. A fobia é uma distorção da realidade, pois quem a tem, vê um
objeto ou situação de modo muito mais ameaçador do que realmente é.
Como tratamento, geralmente une-se
o uso de medicamento para controle da ansiedade e o acompanhamento psicológico,
de forma a oferecer um espaço de acolhimento para o sofrimento do paciente e possibilitar
a produção de novos significados para as representações distorcidas deste. A
psicoterapia psicanalítica tem como objetivo observar o paciente, investigar suas
questões inconscientes e interpretá-las para que façam sentido para o paciente
e este possa se reinventar, mudando sua visão, pensamentos e atitudes.
Texto de:
Nayara Cristina Cavalheiro
Psicóloga
CRP: 06/114227
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